Chairs: Valentina Salerno Sacchi e Helena Ranieri Galante
A Comissão para a Prevenção do Crime e Justiça Criminal (CPCJC) foi estabelecida em 1992 como um órgão funcional do ECOSOC para orientar e aprimorar os esforços internacionais no combate ao crime. Seu mandato principal é melhorar os sistemas globais de justiça criminal, promover a cooperação internacional e abordar tendências de crime novas e emergentes. Este ano, o comitê se concentrará em dois tópicos vitais: Combate ao Tráfico Ilícito de Pessoas e Prevenção e Combate ao Bioterrorismo.
O tráfico ilícito de pessoas é uma crise global que explora indivíduos vulneráveis para trabalho forçado, exploração sexual e outras formas de escravidão moderna. Este crime prejudica os direitos humanos e a segurança, prejudicando vidas e economias, ao mesmo tempo em que alimenta redes criminosas organizadas. A complexidade do tráfico de pessoas exige respostas internacionais coordenadas, envolvendo a harmonização de estruturas legais, compartilhamento de dados e suporte abrangente às vítimas.
A CPCJC desempenha um papel fundamental na condução desses esforços, encorajando as nações a trabalharem juntas para desmantelar redes de tráfico, fortalecer a legislação e a aplicação da lei e garantir que as vítimas recebam justiça e suporte. Esta abordagem colaborativa visa eliminar o flagelo do tráfico de pessoas e criar uma comunidade global mais segura e equitativa.
O bioterrorismo representa uma ameaça significativa à saúde e à segurança globais, pois atores maliciosos podem manipular agentes biológicos para causar danos generalizados. As consequências de tais ataques podem levar à perda catastrófica de vidas, turbulência econômica e uma pressão profunda nos sistemas de saúde. A prevenção e o combate ao bioterrorismo exigem colaboração global, pois as ameaças biológicas não conhecem fronteiras. O CPCJC desempenha um papel crucial no fomento da cooperação internacional, ajudando as nações a fortalecer suas estruturas de biossegurança e biossegurança, melhorar os mecanismos de detecção e resposta precoces e harmonizar medidas legais. Essa abordagem proativa busca construir resiliência contra atividades bioterroristas, ao mesmo tempo em que garante que a ação coletiva priorize os direitos humanos, a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. Juntas, as nações podem aumentar a preparação e mitigar os riscos representados por essa forma emergente de crime.