Chairs: Ricardo Monteiro Guimarães, Marcelo Calheiros Puliti e Julia Neves Calheiros
Como redefinir o papel da OTAN em um cenário global cada vez mais multipolar e marcado por conflitos prolongados? E até que ponto a expansão da Aliança representa uma estratégia de segurança ou um risco de escalada geopolítica? Estas são as questões fundamentais que os delegados deste comitê da OTAN irão debater ao longo das sessões.
Num contexto internacional em que as alianças tradicionais são desafiadas por novas potências emergentes, guerras assimétricas e ameaças híbridas, torna-se essencial repensar o papel estratégico da OTAN. A discussão sobre sua ampliação - seja vista como necessidade defensiva ou provocação geopolítica - levanta dilemas complexos sobre equilíbrio global, segurança coletiva e estabilidade regional.
Esperamos promover um ambiente de diálogo construtivo e colaborativo, em que os delegados possam compartilhar diferentes perspectivas, analisar os riscos e oportunidades da atuação da Aliança e propor medidas inovadoras e eficazes para garantir a segurança internacional, respeitando os princípios da diplomacia e da cooperação multilateral
Com o fim da Guerra Fria, o papel tradicional da OTAN como defensora do bloco ocidental contra ameaças do leste europeu se transformou. Hoje, em um cenário internacional marcado pela multipolaridade — com potências emergentes como China e Índia ganhando influência — e por conflitos prolongados como a guerra na Ucrânia e as tensões crescentes no Indo-Pacífico, a aliança enfrenta o desafio de manter sua unidade interna e sua legitimidade externa. O comitê deve discutir qual deve ser a atuação da OTAN fora de seu território tradicional sem provocar divisões internas, sem ser percebida como um instrumento unilateral de intervenção ocidental e, ao mesmo tempo, respondendo de forma eficaz às ameaças globais à segurança coletiva.
Nos últimos anos, a OTAN tem ampliado suas fronteiras com a incorporação de novos membros, como a Finlândia e, possivelmente, a Suécia. Essa expansão é vista por alguns como uma resposta necessária a ameaças à segurança europeia e uma forma de fortalecer a cooperação entre aliados. No entanto, outros argumentam que a ampliação da aliança pode provocar desequilíbrios geopolíticos, aumentar tensões com potências como a Rússia e dificultar o diálogo internacional. Este tópico convida os delegados a debaterem até que ponto a expansão da OTAN contribui de fato para a segurança coletiva ou se ela representa um risco à estabilidade internacional, exigindo estratégias de contenção e revisão de seus critérios de adesão.
Estados Unidos da América - Henrique Marcondes
Reino da Bélgica - Julia Chiquito
Reino da Suécia - Vitor Pedraci Huzjan Braga
Reino dos Países Baixos - Manoela Lopes Murad
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte - Luiza Basile Albuquerque
República da Estônia - Manuela Rodrigues Franco de Godoy
República da Finlândia - Mariana De Rezende Fernandes
República da Hungria - Giovana Santos Pioli
República da Islândia - Gabriel Menez Guimarães
República da Letônia - Giulia Salazar Assumpção
República da Lituânia - Rayssa Chaves Do Nascimento
República da Macedónia do Norte - João Pedro Ribeiro Aguiar Fasano
República da Polônia - Rafaela Galdino Gomes Miranda
República da Turquia - Ricardo Monteiro Guimarães
República de Montenegro - Nycolas Soares melo de Souza
República Federal da Alemanha - Sofia Landmann Echenique
República Francesa - Gabrielli Vieira
República Helênica - Guilherme Rodrigues da Silva
República Italiana - João Pedro Silva Carvalho
República Portuguesa - Evellyn Cristina Carolina Alves
República Tcheca - Gabriel Melfa De Carvalho
Romênia - Gabriel Gustavo Albuquerque de Oliveira